segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Dia do Aspenger

   Hoje é o dia perfeito para aqueles que dizem "ele quase nem tem Autismo né" ou então, "ele não tem nada". São pensamentos assim que não contribuem em nada para um melhor desenvolvimento dos Aspenger, um sub-grupo dentro dos transtornos de espectro Autista. São pensamentos assim que não permitem que um Asp se torne um grande homem ou mulher, pois eles dependem da dedicação dos outros para receber um tratamento digno, respeitoso e aprender a conviver nesse mundo, que não cabe em sua cabeça porque ela já tem outro mundo, só dele, tenho certeza que mais interessante que o nosso. Essas pessoas que não sabem nada, não acham nada e em nada ajudam os Aspies, deveriam se informar e buscar conviver com um presentinho desses e aprender a amar, deixando o preconceito de lado. Para mim, quem negligencia um autista, seja qual for o grupo de autismo, deveria ir pra cadeia.

Meu mano e afilhado Gregory, Autista diagnosticado como Aspie


Para quem não sabe,
Síndrome de Asperger é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo. A validade do diagnóstico de SA como condição distinta do autismo é incerta, tendo sido aprovada a sua eliminação do "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais" (DSM), sendo fundida com o autismo.
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa, entretanto, além de suas qualidades, sempre enfrentarão certas dificuldades peculiares à sua condição. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários.
Um dos primeiros usos do termo "síndrome de Asperger" foi por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no DSM, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Algumas características dos Aspergers são: dificuldade de interação social, dificuldades em processar e expressar emoções (este problema leva a que as outras pessoas se afastem por pensarem que o indivíduo não sente empatia), interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças em sua rotina, pessoas desconhecidas, ou que não vêem há muito tempo, comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da História possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, John Kimble e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick, Andy Warhol e Tim Burton, o cantor britânico Gary Numan e o enxadrista/xadrezista Bobby Fischer.

Em nota: Todo 18 de fevereiro celebra-se o Dia Internacional da Síndrome de Asperger, data escolhida pelo aniversário de nascimento de Hans Asperger, o pediatra austríaco que deu nome à síndrome. Em 1944, ele publicou um artigo numa revista especializada a respeito de um conjunto de caracterísitcas de um grupo de crianças, que apresentavam algo que as distinguia do autismo propriamente dito. Na década de 1990 prevaleceu a ideia de que se tratava de uma variedade do autismo e um transtorno global do desenvolvimento. Atualmente considera-se um sub-grupo dentro dos transtornos do espectro do autismo (TEA).

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